Fuchsia x hybrida
Um longo período de
floração, facilidade de propagação e fracas exigências de cultivo são
condições que lhes permitem gozar de uma enorme popularidade no nosso país.
Quase todas as espécies
de brincos-de-princesa são originárias da América Central e do Sul,
encontrando-se no interior das florestas ou nas zonas húmidas e sombrias das
montanhas.
O interesse desde sempre manifestado por estas plantas, permitiu obter um considerável número
de variedades híbridas, conseguidas principalmente a partir das espécies: Fuchsia corymbiflora, Fuchsia fulgens e Fuchsia
magellanica e que se distinguem
pelo porte, formato, adaptabilidade, cor e forma das flores, sendo utilizadas
quer em jardins exteriores, quer dentro de casa.
Existem variedades de
porte prostrado, que ficam lindamente em cestos suspensos. Outras, erectas,
podem crescer livremente e dar lugar a arbustos com porte arbóreo. Em menor
número, encontram-se as variedades "Nana".
As plantas florescem
profusamente entre março e outubro, dando origem a verdadeiras cúpulas. As flores, de
pétalas e sépalas, de grande beleza, extravagância e exotismo, assemelham-se a
sinos, nascem aos pares e podem exibir várias combinações de branco com outras
cores.
Cada flor compreende,
geralmente, 4 sépalas arqueadas, com corolas simples ou dobradas e um conjunto de estames proeminentes.
São também conhecidas
por fúcsias, devido à combinação do rosa com o violeta, ou com o roxo, que caracteriza a maioria das espécies e variedades.
Brincos-de-princesa, que
jóias tão preciosas e que nome mais apropriado!!! Há quem veja nestas flores
pequenas bailarinas.
O nome "Fuchsia" homenageia Leonhart Fuchs, médico e botânico alemão do séc. XVI, considerado um
dos três fundadores da botânica e que elaborou um importante guia com cerca de
500 plantas medicinais e seus respetivos usos.
Cuidados essenciais: Proporcione-lhe terra arenosa com turfa incorporada, húmida, mas
não encharcada. A turfa é parte do segredo para ter plantas saudáveis com florações ininterruptas.
Dentro de casa deve
receber 3 ou 4 horas de sol por dia. No jardim uma localização um pouco
sombreada será a ideal.
Multiplicação: O mais prático é usar
estacas de ponta com 8 a 10 cm de comprimento, cortadas logo a seguir a um nó.
Faça-o na primavera.
O meu conselho: Quando adquirir uma
destas plantas, certifique-se que já tem botõezinhos formados. Assim, em pouco
tempo, poderá desfrutar da sua elegância, numa abundante e sinuosa silhueta.
Obrigada pela visita.
Um beijinho e até breve,
Paula
Imagens: Paula Craveiro
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